quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Higiene faz bem


É por essas e outras que vale a pena lavar as mãos depois de usar o banheiro!

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Diga-me

Somos mesmo alguma coisa nesta vida?
Porque veja bem, ora acreditamos em algo, em nós mesmos e no instante seguinte voltamos atrás desacreditando de tudo.
É certo isso? Acreditar e rapidamente desacreditar do que nós somos?
Se é assim, não somos nada.
É... não somos nada desse jeito. Onde está a base firme de nosso ser, se nós mesmos não fundamentamos ou estabelecemos um piso concreto de nossa essência?
Da vontade d rir as vezes porque isso está tão intrínseco em nós, que nem nos damos conta desses detalhes.
Se eu te perguntar, como me questionei a pouco sobre quem eu sou, você saberia me dizer?
Então vamos lá: Quem é você, descreva-se? Diga no que você acredita e fundamenta sua essência?

E se?

E se...
E se fóssemos mais felizes?
E se nos contentássemos com o que temos em mãos?
E se amassemos de fato nossa família?
E se nossa família de fato nos amasse?
E se tivessemos outra família?
E se meu amigo fosse meu amigo?
E se eu não tivesse um amigo?
E se eu fosse rico?
E se eu fosse pobre?
E se meu cabelo fosse liso?
E se ele fosse cacheado?
E se meu corpo fosse perfeito?
E se não existisse academia e reeducação alimentar?
E se eu tivesse feito outro curso na faculdade?
E se eu me valorizasse como ser humano?
E se eu exagerasse nesse valor?
E se eu gostasse de amar?
E se gostassem de me amar?
E se eu gostasse de meninos?
E se eu gostasse de meninas?
E se eu gostasse dos dois?
E se eu tivesse preconceito?
E se o preconceito me tivesse?
E se eu fosse ainda mais questionador?
E se você não tivesse medo de dar respostas?
E se você conversasse olhando em meus olhos?
E se nós acreditassemos mais uns nos outros?
E se os valores dessa vida não estivesse nas aparências?
E se não existissem as aparências?
E se a minha verdade fosse igual a sua?
E se você tivesse razão por estar pensando em mudar o mundo do seu jeito?
E se seu jeito não for igual ao de ninguém?
E se eu te escutasse?
E se te considerasem um louco?
E se te valorizassem pelo que você é?
E se te elogiassem?
E se viver a vida fosse somente viver sem objetivos?
E se tivessemos mais ambição?
E se tivessemos força pra enfrentar o que nos desafia?
E se apredessemos com a ficção que, para mudar a vida basta ter coragem?
E se minha vida desse um filme?
E se este filme já estiver em andamento?
E se eu parasse de te e me questionar sobre esse: "E se"?
E se a resposta para tudo isso estiver dentro da gente?
E se ja tivermos estas respostas, mas o medo não nos deixa perceber isto?
E se a partir de agora EU e VOCÊ nos propusermos a encarar tudo e todos de cabeça erguida, com coragem, determinação, força, garra, luta, verdade, valores, FÉ, dariamos para pelo menos sermos mais felizes com o que temos em mãos: NOSSA VIDA!

terça-feira, 17 de agosto de 2010

EU, TU, ELE, NÓS, VÓS, ELES


Uma faculdade
Um sonho
Sete Amigos eu proponho

Vivendo juntos
Era assim
Amiguinhos Lindos
Até o fim

Personalidades não coincidiam
Cada um na sua permaneciam
Onde tinha um tinham dois ou três
Fins de semana
Eram todos de vez

Aprendizados comungavam
Vivendo a vida brincavam
Mesa de bar não faltava
Estando ali amor partilhavam

Indiana se chamava
Seu sorriso encantava
Chuchu verdura não sei
Disciplina sempre encontrei

Poesia era Nanda
Rebeldia das cubanas
Kiki princípios tinha
Presepadas como as minhas

Gracielly graciosa
Persistente e teimosa
Natincole eu chamava
Sabedoria Nânia transpirava

Nego Vitor sou eu
Que descrevo amores meus
Seguindo a vida caminhamos
Com laço forte nos amamos

AMIGUINHOS somos nós
Sendo LINDOS e nunca sós
Meu amor aos seis darei
Pro infinito com os sete irei

sábado, 14 de agosto de 2010

QST?


Talento
Chega uma etapa de nossas vidas que eles já não mais nos pertence, mas aos outros, aos que necessitam, precisam, sonham em ter algo na vida, que nós, por luta, busca ou simplismente benção divina fomos agraciados.
Não existe o velho ditado:"Não estou preparado!?" Está sim. Por que este é o tempo, agora é a hora.
O que nos resta fazer? É simples e não tem segredo: basta obedecer! Obedecer nossos instintos e com eles transformar a vida daqueles e as nossas. Pois chegará um tempo que escutaremos: por que "Tu guadar-tes o talento que te dei? Servo mal e infiel. Sabes como sou, e mesmo assim não multiplicou o que tens de melhor". Bíblia Sagrada.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

FOREVER


"Te ver
E não
Te querer
É improvável
É impossivel...
...
É como procurar
No mato
Estrela do mar"

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

SOU EU


Sou eu mesmo, o trocado,
O emissário sem carta nem credenciais,
O palhaço sem riso, o bobo com o grande fato de outro.
Sou eu mesmo, a charada sincopada
Que ninguém da roda decifra nos serões de província.
Quanto fui, quanto não fui, tudo isso sou.
Quanto quis, quanto não quis, tudo isso me forma.
Quanto amei ou deixei de amar é a mesma saudade em mim.
Sou eu mesmo, a charada sincopada
Que ninguém da roda decifra nos serões de província.



Álvaro de Campos

E depois de uma tarde




Apesar das ruínas e da morte,

Onde sempre acabou cada ilusão,

A força dos meus sonhos é tão forte,

Que de tudo renasce a exaltação

E nunca as minhas mãos ficam vazias.




Sophia de Mello Breyner Andresen

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Para poucos ------> Áudio e Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=gWI1gs0dJYk



Poema do Menino Jesus

Num meio-dia de fim de Primavera
Tive um sonho como uma fotografia.
Vi Jesus Cristo descer à terra.
Veio pela encosta de um monte
Tornado outra vez menino,
A correr e a rolar-se pela erva
E a arrancar flores para as deitar fora
E a rir de modo a ouvir-se de longe.

Tinha fugido do céu.
Era nosso demais para fingir
De segunda pessoa da Trindade.

Um dia que Deus estava a dormir
E o Espírito Santo andava a voar,
Ele foi à caixa dos milagres e roubou três.
Com o primeiro fez que ninguém soubesse que ele tinha fugido.
Com o segundo criou-se eternamente humano e menino.
Com o terceiro criou um Cristo eternamente na cruz
E deixou-o pregado na cruz que há no céu
E serve de modelo às outras.
Depois fugiu para o Sol
E desceu no primeiro raio que apanhou.
Hoje vive na minha aldeia comigo.
É uma criança bonita de riso e natural.
Limpa o nariz ao braço direito,
Chapinha nas poças de água,
Colhe as flores e gosta delas e esquece-as.
Atira pedras aos burros,
Rouba a fruta dos pomares
E foge a chorar e a gritar dos cães.
E, porque sabe que elas não gostam
E que toda a gente acha graça,
Corre atrás das raparigas
Que vão em ranchos pelas estradas
Com as bilhas às cabeças
E levanta-lhes as saias.

A mim ensinou-me tudo.
Ensinou-me a olhar para as coisas.
Aponta-me todas as coisas que há nas flores.
Mostra-me como as pedras são engraçadas
Quando a gente as tem na mão
E olha devagar para elas.

Damo-nos tão bem um com o outro
Na companhia de tudo
Que nunca pensamos um no outro,
Mas vivemos juntos e dois
Com um acordo íntimo
Como a mão direita e a esquerda.


Ao anoitecer brincamos as cinco pedrinhas
No degrau da porta de casa,
Graves como convém a um deus e a um poeta,
E como se cada pedra
Fosse todo o universo
E fosse por isso um grande perigo para ela
Deixá-la cair no chão.

Depois eu conto-lhe histórias das coisas só dos homens
E ele sorri porque tudo é incrível.
Ri dos reis e dos que não são reis,
E tem pena de ouvir falar das guerras
E dos comércios

Depois ele adormece e eu deito-o.
Levo-o ao colo para dentro de casa
E deito-o, despindo-o lentamente
E como seguindo um ritual muito limpo
E todo materno até ele estar nu.

Ele dorme dentro da minha alma
E às vezes acorda de noite
E brinca com os meus sonhos.
Vira uns de pernas para o ar,
Põe uns em cima dos outros
E bate palmas sozinho
Sorrindo para o meu sono.

Quando eu morrer, filhinho,
Seja eu a criança, o mais pequeno.
Pega-me tu ao colo
E leva-me para dentro da tua casa.
Despe o meu ser cansado e humano
E deita-me na tua cama.
E conta-me histórias, caso eu acorde,
Para eu tornar a adormecer.
E dá-me sonhos teus para eu brincar
Até que nasça qualquer dia
Que tu sabes qual é.

FERNANDO PESSOA

???



Que será
Da minha vida sem o seu amor
Da minha boca sem os beijos teus
Da minha alma sem o teu calor
Que será
Da luz difusa do abajur lilás
Que nunca mais vier a iluminar
Outras noites iguais?

Procurar
Uma nova ilusão não sei
Outro amor
Não quero ter além daquele que sonhei
Meu amor
Ninguém seria mais feliz que eu
Se tu voltasses a gostar de mim
Se teu carinho se juntasse ao meu
Eu errei
Mas se me ouvires vais me dar razão
Foi o ciúme que se debruçou sobre o meu coração


Que será
Intérprete: Ana Carolina
Composição: Marino Pinto / Mário Rossi

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Ela me faz tão bem


As lágrimas exorcisam, renovam, revigoram, inspiram, libertam...
Ontem elas vieram e sem conseguir conte-las deixei que caíssem, para num chão qualquer brotar vida
Esperança
felicidade
Sonho
Verdade
Imediatamente lembrei de Cássia.
Era com ela que desabafava e, deixando ela me contar sobre sua vida, percebia que o meu drama não era tão diferente. Comugavamos, quase sempre, das mesmas histórias, das frustações, de nossos amores... minha nossa... LÁGRIMAS...
Ontem e agora tornei-me adolescente, calado, resignado, sofrido com a verdade que temia acreditar, com o que deveria ser pro resto de minha vida, sem escolha, sem pedir, sem entender o porque de ser EU, de ter que ser EU...
NINGUÉM SABIA E NINGUÉM VIU...
Era EU, sempre, lutando, desde sempre


"...Já que não me entendes, não me julgues
Não me tentes
O que sabes fazer agora
Veio tudo de nossas horas
Eu não minto, eu não sou assim
Ninguém sabia e ninguém viu
Que eu estava a teu lado então
...

Vamos descobrir o mundo juntos baby
Quero aprender com o teu pequeno grande coração
Meu amor, meu VITÃO"

domingo, 8 de agosto de 2010

SAPATO VELHO



Entenda como quiser!

... É! Talvez eu seja
Simplesmente
Como um sapato velho
Mas ainda sirvo
Se você quiser
Basta você me calçar
Que eu aqueço o frio
Dos seus pés...

sábado, 7 de agosto de 2010

QUANDO O AMOR VACILA



Ouça Maria Bethânia recitando

http://www.youtube.com/watch?v=A0gD241Xm-I

QUANDO O AMOR VACILA (Autor desconhecido)

Eu sei que atrás deste universo de aparências,
das diferenças todas,
a esperança é preservada.

Nas xícaras sujas de ontem
o café de cada manhã é servido.
Mas existe uma palavra que não suporto ouvir,
e dela não me conformo.

Eu acredito em tudo,
mas eu quero você agora.

Eu te amo pelas tuas faltas,
pelo teu corpo marcado,
pelas tuas cicatrizes,
pelas tuas loucuras todas, minha vida.

Eu amo as tuas mãos,
mesmo que por causa delas
eu não saiba o que fazer das minhas.

Amo teu jogo triste.

As tuas roupas sujas
é aqui em casa que eu lavo.

Eu amo a tua alegria.

Mesmo fora de si,
eu te amo pela tua essência.
Até pelo que você poderia ter sido,
se a maré das circunstâncias
não tivesse te banhado
nas águas do equívoco.

Eu te amo nas horas infernais
e na vida sem tempo, quando,
sozinha, bordo mais uma toalha
de fim de semana.

Eu te amo pelas crianças e futuras rugas.

Eu te amo pelas tuas ilusões perdidas
e pelos teus sonhos inúteis.

Amo teu sistema de vida e morte.

Eu te amo pelo que se repete
e que nunca é igual.

Eu te amo pelas tuas entradas,
saídas e bandeiras.

Eu te amo desde os teus pés
até o que te escapa.

Eu te amo de alma para alma.
E mais que as palavras,
ainda que seja através delas
que eu me defenda,
quando digo que te amo
mais que o silêncio dos momentos difíceis,
quando o próprio amor
vacila.